Piracanjuba


Nome Popular: Piracanjuba, Piracanjuva — Inglês: não possui

Família: Bryconidae (Bryconídeos)

Distribuição: América do Sul, bacia do Prata

Tamanho Adulto: 80 cm

Expectativa de Vida: 10 anos

Temperamento: Pacífico

Aquário Mínimo: 250 cm X 60 cm X 60 cm (900 L)

Temperatura: 22°C a 28°C

pH: 6.0 a 8.o – Dureza: desconhecido


Visão Geral

A distribuição da espécie está limitada à bacia hidrográfica do rio Paraná, rio Uruguai e rio da prata, respectivamente, no Brasil, Uruguai e Argentina. Também conhecido por Bracanjuba e Bracanjuva.

É um peixe migratório e de grande valor econômico, facilmente encontrado nos leitos dos rios dos estados brasileiros Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e principalmente Goiás.

Ocorre em águas claras, canais de rios, nas áreas próximas às margens, em locais de corredeiras e, principalmente, em locais onde as árvores costumam se deitar.

Seu corpo é alongado, sendo que sua parte dorsal é um pouco mais altas em exemplares mais velhos. Seu corpo possui um tom acinzentando puxando para azul-esverdeado, enquanto suas barbatanas são de cor laranja e brilhantes. Seu pedúnculo caudal é preto e suas brânquias são pequenas com relação à sua cabeça, sendo desproporcionais.

“Piracanjuba” é um termo de origem tupi que significa “peixe de cabeça amarela”, através da junção de pirá (peixe), akanga (cabeça) e îuba (amarela)

Os fatores ecológicos e climáticos de influência antrópica são as principais causas do desparecimento de grande parte da população da espécie. Na bacia do rio Paraná, a construção intensiva de barragens, a fragmentação das trilhas de desova, a fragmentação dos habitat, a destruição das matas ciliares e a pesca intensiva foram as principais causas para o declínio da população. Isso fez com que a espécie fosse considerada criticamente ameaçada de extinção.

Devido a seu rápido crescimento populacional, a sua capacidade de adaptar-se a um sistema controlado, como aquicultura, e a seu alto valor econômico, a espécie atraiu grande atenção dos criadores, tanto em termos de aumento da produção como no aumento da conservação da espécie.

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