Matrinxã


Nome Popular: Matrinxã, Mamuri ou Jatuarana

Nome Científico: Brycon sp.

Família: Characidae

Distribuição

Geográfica Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.

Descrição

Peixe de escamas; corpo alongado, um pouco alto e comprimido. A coloração é prateada, com as nadadeiras alaranjadas, sendo a nadadeira caudal escura. Apresenta uma mancha arredondada escura na região umeral. Os dentes são multicuspidados dispostos em várias fileiras na maxila superior. Pode alcançar 80cm de comprimento total e 5kg.

Ecologia

Espécie onívora: alimenta-se de frutos, sementes, flores, insetos e, ocasionalmente, de pequenos peixes. Realiza migrações reprodutivas e tróficas. Nos rios de água clara, é comum ver cardumes de matrinxã, se alimentando debaixo das árvores, ao longo das margens.

Equipamentos

Equipamento do tipo médio, com linhas de 10 a 17 lb. e anzóis de n° 2/0 a 6/0.

Iscas

Iscas artificiais, como colheres e plugs; iscas naturais, frutos, flores, insetos, minhoca, coração e fígado de boi em tirinhas.

Dicas

Pode ser encontrada nas corredeiras e remansos dos rios. Quando fisgada, a tendência é levar a isca para cima.

Recorde

Brycon falcatus - matrinxã-miúda - 0,45kg/1lb

B. amazonicus - matrinxã-verdadeira - 3,36kg/7lb 6oz


Visão Geral

Sua distribuição original ocorre na Bacia Amazônica, atualmente pode ser encontrado em diversas bacias hidrográficas no Brasil, além de inúmeros lagos e pisciculturas em todos estados brasileiros com exceção da região sul. Apesar da transferência de espécies entre diferentes bacias não ser benéfica, um fator produtivo está justamente no hábito reprodutivo desses peixes. Por realizar migração reprodutiva (são reofílicos), não conseguem se reproduzir fora do ambiente natural e as desovas precisam ser induzidas mediante a aplicação de hormônios.

Espécimes juvenis e adultos são encontrados naturalmente em quase todos os rios de águas claras e cor de chá, atrás de obstáculos semi-submersos como troncos, galhadas e pedras.

Sua carne é muito apreciada nas regiões Centro Oeste e Norte do país. Possui corpo alongado, um pouco alto e comprimido. Sua coloração é prateada, com as nadadeiras alaranjadas, sendo a nadadeira caudal escura. Apresenta uma mancha arredondada escura na região umeral. Os dentes são fortes, multicuspidados, dispostos em várias fileiras na maxila superior.

Na Amazônia, os piscicultores manejam o matrinxã em canais de igarapés. Seu manejo é relativamente fácil, posto que se adapta bem em águas correntes e limpas. A espécie ainda tem a vantagem de resistir a águas mais frias e ácidas. Pela tolerância a áreas de altas densidades, possui ótimo crescimento em sistemas de cultivo.

Também são conhecidos popularmente como: Jatuarana, Jaturana, Mamuri, Piabanha e Pirabinha.

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