Surubim - Diferenças entre Pintados, Cacharas e Caparari

O Surubim é um dos maiores peixes de água doce do Brasil podendo pesar mais de cinquenta quilos e atingir mais de um metro de comprimento total. Existem três espécies de Surubim: o Cachara (Pseudoplatystoma fasciatum), o Caparari (Pseudoplatystoma tigrinum) e o Pintado (Pseudoplatystoma corruscans).

Cachara - Pseudoplatystoma fasciatum

Conhecido como Surubim, Cachara ou Surubim-Cachara.

O cachara é um peixe de couro bastante parecido com o pintado, porém a diferença principal desses dois exemplares é que no caso do cachara, ao invés de pintas redondas em seu couro, o Cachara possui riscos, ou melhor, listras.



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O Cachara, Surubim/Stripped Catfish (Pseudoplatystoma fasciatum) Distribuição Geográfica Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata. Peixe de couro; corpo alongado e roliço; cabeça grande e achatada. A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, sendo branca abaixo da linha lateral. 

Pode ser separada das outras espécies do gênero pelo padrão de manchas: faixas verticais pretas irregulares, começando na região dorsal e se estendendo até abaixo da linha lateral. Às vezes, apresenta algumas manchas arredondadas ou alongadas no final das faixas. Espécie de grande porte, pode alcançar mais de 1m de comprimento total.

Sua implantação nos pesqueiros também foi bem sucedida e não houveram problemas no desenvolvimento e/ou alimentação do animal.


Caparari - Pseudoplatystoma tigrinum

Conhecido como Caparari, Surubim-Tigre ou Surubim-Caparari.

O caparari é um peixe de couro. Espécie de grande porte, uma das maiores do gênero, pode alcançar mais de 1,30 metro de comprimento e pesar 35 quilos. O corpo é alongado e roliço; a cabeça, grande e achatada. A coloração é cinza-escuro no dorso, clareando em direção ao ventre e esbranquiçada abaixo da linha lateral.



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Pode ser separada das outras espécies do gênero pelas manchas pretas irregulares – como de um tigre –, que começam na região dorsal e se estendem até abaixo da linha lateral. Mas o caparari apresenta um estreitamento da cabeça e o desenho em cruz na região frontal, que o diferencia das outras espécies do gênero, como o pintado (Pseudoplatystoma corruscans) e a cachara (Pseudoplatystoma fasciatum) .

As iscas mais utilizadas para atrair o caparari são as naturais. De tuviras a iscas brancas como sardinhas de água doce e piau. O equipamento é médio pesado: varas de 30 a 40 libras; carretilha ou molinete com capacidade para linha de 0,60mm; anzóis 7/0 devem ser encastoados.

Iscas artificiais como plugs de meia-água, profundidade e jumping jigs são eventualmente eficazes na captura do caparari, tanto no arremesso como no corico. Em locais com mais profundidade e fundo sem enrosco, a pesca pode ser de rodada, com o barco descendo o rio com motor desligado.

Já em locais com estruturas que dificultam a pesca na rodada ou margens cheias de aguapés, o ideal é pescar com o barco parado. A dica é redobrar os cuidados ao manusear o caparari por causa dos espinhos das nadadeiras peitorais e dorsal.


Pintado - Pseudoplatystoma corruscans

Conhecido como Pintado, Surubim-Pintado ou Surubim.


Como o nome já diz, é a espécie que possui apenas pintas arredondadas em sua estrutura.

É uma espécie fluvial de couro com hábitos noturnos. Apresenta cabeça achatada e volumosa tomando boa parte do corpo. A coloração é cinza-parda, ventre esbranquiçado e pequenas manchas pretas arredondadas, inclusive nas nadadeiras.



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Frequentador do fundo dos rios, tem longos barbilhões e sua carne é de excelente qualidade. É um dos maiores peixes do Brasil, normalmente atinge 1m de comprimento, pesando entre 60 kg e 80 kg. 

Vive em entradas de lagos, poços profundos e leito dos rios. As bacias com maior ocorrência são a do rio São Francisco, Prata e em grande abundância no Rio Paraná.

Manuseio deve ser feito com cuidado, pois possuem espinhos nas nadadeiras. Quando fisgado, procura esconder-se em tocas sob as pedras e paus. Sendo sua carne bastante apreciada, o pintado é bastante procurado por pescadores, o que contribui para a redução dos seus estoques.

Sua adaptação em pesqueiros por todo Brasil foi bem aceita, os peixes crescem de maneira saudável e rápida, chegando facilmente as marcas dos 50kg, se alimentando de iscas naturais e/ou industrializadas, umas das iscas mais utilizadas é a salsicha.




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