Piavuçu – Piauçu – Leporinus macrocephalus



Família: Anastomidae

Características: peixes das águas brasileiras de escamas natural da Bacia do Rio Paraguai, que também abrange o pantanal mato-grossense.

Tem o corpo alongado, dorso de coloração cinza escuro-esverdeado (principalmente pelas bordas das curtas escamas serem mais escuras) e ventre amarelado.

Nos flancos sobressaem duas listras verticais escuras. De modo geral, são onívoros – comem de tudo. A nadadeira dorsal está localizada na metade do corpo e a nadadeira adiposa é relativamente pequena, mas em perfeito equilíbrio com as demais.

Hábitos: por seu um peixe que realiza a desova total, ou piracema, faz longas migrações rio acima para se reproduzir podendo percorrer em um só dia mais de 4 km contra a correnteza.

Uma fêmea adulta pode liberar até 200 mil ovos por desova, tudo para compensar a baixa sobrevivência das larvas e alevinos que sofrem com a intensa ação dos predadores.

Curiosidades: na maioria das vezes forma cardumes e prefere freqüentar a parte média e inferior das águas paradas.

Parente próximo das piaparas, piavas e piaus, como um de seus maiores representantes podendo atingir cerca de 50 cm e pesar, no máximo, 4 kg, mas é muito raro encontrar espécimes nessas condições.

Onde encontrar: presente no Pantanal Mato-Grossense e nos Estados de Minas Gerais, Goiás e São Paulo, também é encontrado nas Bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.

Dicas para pescá-lo: encontrado durante todo o ano, principalmente nos meses quentes, o amanhecer e entardecer são os melhores horários para ser visto, períodos em que a luminosidade está bem mais baixa.

Costuma viver nas margens dos rios, bocas de lagoas, baías, cursos de água limpa e corrente, pequenos afluentes, remansos dos rios, principalmente nas proximidades de vegetação e na floresta inundada, preferindo, geralmente, lugares perto de galhadas. 

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