100 toneladas de peixes mortos são encontradas no Açude Castanhão, em Jaguaribara-CE


Mais de 100 toneladas de peixes mortos foram encontradas nesse sábado, 9, no Açude Castanhão, em Jaguaribara. O fenômeno com a espécie tilápia começou a ser registrado na última quinta-feira, 7. Segundo a prefeitura, toda a produção da cultura foi perdida nas regiões do Curupati, Jaburu e proximidades da unidade do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).

Segundo a secretária do Desenvolvimento Econômico, Turismo, Aquicultura e Pesca do município, Lívia Barreto, engenheiros de pesca e biólogos investigam o que levou à diminuição do oxigênio no açude, causando a morte dos peixes.

“O nível ideal é de 6 a 8 ml/L (de oxigênio) e ultimamente tem zerado”, relata. Para ela, a mudança rápida de temperatura em Jaguaribara e a concentração de matéria orgânica no açude em decorrência das chuvas foram fatores agravantes.

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Durante todo o sábado, funcionários da prefeitura fizeram a retirada dos peixes do local, a fim de evitar contaminação.

Em nota, a prefeitura diz que atuará junto à Secretaria Estadual e "Ministério responsável pela Pesca" para oferecer suporte aos piscicultores da região.

Confira nota emitida pela Prefeitura de Jaguaribara na íntegra:

A Prefeitura Municipal de Jaguaribara se solidariza com os piscicultores do Curupati, Jaburu e proximidades do DNOCS que se depararam no ultimo dia 09 de fevereiro com a perda de toda sua produção de tilápias em mais um episódio de falta de oxigenação para os peixes por causas que já estão sendo apuradas.

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Através das Secretarias Municipais de Aquicultura e Pesca e Infraestrutura, já foram retirados os peixes da água para evitar contaminação e atuaremos junto à Secretaria Estadual e Ministério responsável pela Pesca para oferecer suporte aos piscicultores que mais uma vez passam por esse problema.

O Poder Municipal tem realizado:

- Monitoramento sanitário das produções através de coleta de peixes sintomáticos para análises laboratoriais para identificação das causas e facilitar na prevenção de causas que possibilitem a perda da produção;

- Incentivo às práticas de controle sanitário através do uso de vacinas autógenas visando a prevenção de doenças;

- Monitoramento dos parâmetros (temperatura, oxigênio dissolvido e pH)

- Realizações de Palestras com temas importantes em parceria com empresas de rações.

Continuaremos dando o suporte necessário e buscando soluções para que notícias como essa não voltem a ser dadas em nosso município.

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Atualização:

A produção que o Castanhão ja atingiu no seu auge foi de 1 milhão e meio de quilos de tilápia por mês, em 2017 produzimos 10% desse número, ou seja, 150 tonelada por mês, em.2018 produzimos em torno de 300 toneladas, sempre segurando a produção máxima para vender na semana Santa, quando o preço melhora.

Ainda não concluímos o levantamento da perda, mas já está perto de 50% do que tínhamos no açude, um número que chega à 150 mil quilos de peixe.

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